quarta-feira

Tentativas de melhora II - Bola de Pilates

Então no início do ano decidi melhorar da fibromialgia. Um dos meios foi fazer fisioterapia, uma vez que eu estava caindo com frequência e sem saber a causa exata das quedas. Por  consequência, machuquei o joelho e descobrimos uma inflamação na sacroilíaca (a base da coluna - acho). e tive que fazer 20 seções de fisioterapia. Fiz no meu horário de almoço. Fisioterapia é um saco (entediante e repetitivo), mas é ótimo. Melhorei bem. Como vi que a fisioterapia era uma ótima, comecei a fazer aulas de pilates uma vez na semana. Como já relatei anteriormente, então era natação 2/3 X por semana e pilates 1 X por semana. Sobre o pilates, o que tenho a dizer é que se forçar um pouquinho doerá. E muito. Então não force, não tente ultrapassar limites, você não quer ser um atleta olímpico. O que me agradou no pilates foi a relação respiração com alongamento. Os exercícios de força eu sempre achava que forçava, já que eu não tenho muita força. Ao fim eu queria fazer apenas a parte de alongamento. Mas falar isso para seu instrutor não vai agradá-lo muito. Então comprei a bola de pilates, conhecida aqui no Brasil como bola suíça. Com ela eu faço alongamentos e exercícios leves para a perna. Foi ótimo. Primeiro porque aumentei a frequência dos alongamentos, segundo porque aumentar a frequência desses alongamentos diminuiu a dor na sacroilíaca.

Contudo, esses dias eu melhorei, e como sempre faço quando melhoro - e não aprendo! - desleixei. Deixei de fazer os alongamentos na bola. Nadei muitas vezes fazendo quase nenhum algongamento antes nem depois. Consequência> dores fortíssimas na sacroilíaca há, aproximadamente, uma semana. Tilex, codeína, tilex, dipirona.

Conclusão: Não adianta só nadar nem só fazer alongamento com a bola de pilates; o tratamento para fibromiagia, para ser eficaz, deve ser, ao meu ver, multidisciplinar.

quinta-feira

Tentativas de melhora I - natação


Nesse ano de 2012 planejei como meta de ano parar de tomar remédios. Meta ousada, creio eu. No início do ano eu tomava 75mg de Lyrica 2X ao dia; 30mg de Cymbalta 1X ao dia; 3 gotas de Rivotril, 10 mg de ciclobenzaprina e Tilex frequentemente. Sem falar nos custos desse tratamento, sempre penso que não é bom tomar tantos remédios, por mais que seja bom não sentir dor. Comecei, então, a colocar em prática meu plano. No final de 2011 eu havia caído algumas vezes do nada, coisa que me constrangia e me entristecia. Acabei por machucar o joelho e a sacroilíaca, o que me levou a fazer 20 seções de fisioterapia. A fisioterapia foi ótima para as dores (diferentes das da fibromialgia) e comecei a perceber que aqueles aparelhinhos, junto aos alongamentos, bolsa de gelo e gel de cânfora eram interessantes fontes de alívio para dores. Matriculei-me em uma natação perto do meu trabalho, 2X na semana. Como era perto do trabalho eu não tinha muita opção de "escapar", afinal, havia levado todo o material de natação de ônibus e ia ter a cara de pau de voltar para casa sem ter nadado? Funcionou. Consegui, assim, criar o hábito de nadar. No terceiro mês aumentei a natação para 3x na semana, sempre 30min de natação apenas. Sentia-me bem, mais criativa, mais feliz, mais magra. Seis meses depois, voltei a cair. Tive duas quedas em uma mesma semana e imaginei que isso pudesse ser por causa do peso do material de natação que eu carregava para o trabalho. Isso aliado ao fato de que a água da piscina era mais para fria que para aquecida, resolvi mudar de lugar de natação, mudei para uma academia a dois quarteirões da minha casa, assim eu não precisaria carregar o peso e correr o risco de cair novamente. Nesse momento eu já estava com vontade de aumentar a frequência de natação para 4x na semana, e foi o que fiz. Isso por todo o mês de julho. Foi maravilhoso. Diminuíram-se as dores e isso tendo eu diminuído pela metade o uso do cymbalta, já que eu havia perdido a receita (como já mencionei em posts anteriores). Assim, mesmo tomando o cymbalta dia sim dia não, não tive crises de dor de fibromialgia no mês de julho. Ao chegar ao médico no final de julho, a bela surpresa: o médico sugeriu que eu voltasse a tomar o cymbalta todos os dias, mas diminuiu o lyrica pela metade, passando eu a tomá-lo apenas uma vez ao dia. O interessante foi que achei que essa mudança seria péssima, logo viriam crises, e etc. Mas não. Sobrevivi. Senti-me mais fraca, com menos força muscular, mas crise apenas no último sábado quando, num surto de supermulher fui lavar roupa, varrer a casa, fazer bolo, fazer falafel, lavar vasilhas. Claro que veio dor depois. A dor para nos frear. Mas o bom é que consegui diminuir um remédio. Creio que isso é um avanço e por consequência defendo que a natação 4x por semana (45 minutos ) é uma ótima. Em breve escrevo sobre as outras coisas que fiz nesse primeiro semestre para tentar melhorar. Se eu escrever agora ninguém vai ter paciência para ler um post que já está tão grande - nem eu. Um abraço.