sábado

Sobre dor e trabalho

No último mês vivi um período de melhora significativa. Lyrica,  Paroxetina com dose diminuída e o novo remédio para substituir o Paroxetina, já que pedi à médica um remédio que não me fizesse engordar, o Venlafaxina. Fiz pouco esforço físico nas férias; por questões financeiras não viajei, fiquei tranquila, saí com amigos, cerveja, tudo na normalidade. Eis que retornam as atividades do ano. Eu sou professora de ensino fundamental e médio. Quinta-feira, 6 horários direto, ao fim do expediente minhas pernas já estavam doces.
Teacher at Chalkboard, foto por cybrarian77

Hoje, sábado, já percebo como o retorno às atividades trouxe consigo um retorno à dor. Não que eu seja uma preguiçosa que sempre que precisa trabalhar sente dor. O problema é que a atividade de professor do ensino fundamental e médio exige esforço físico: escrever no quadro de giz, caminhar pela sala, subir e descer escadas a cada mudança de horário. Pode parecer batata para uma pessoa que não sofre de fibromialgia. O problema é que quando você sente dor cada detalhe vira uma tempestade. Escrever no quadro a giz exige força nos braços. Ficar em pé horas e horas exige esforço das pernas e da coluna. E a consequência deste esforço para quem sofre não apenas dor mas também fraqueza muscular é óbvia: mais dor.