domingo

Eis que retornam e me levam à lição anterior

Por que eu me forço a fazer coisas que eu não estou com vontade de fazer?

Por que eu só me lembro de não me cobrar tanto quando tenho crises de dor?

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Curioso como a única razão que me leva a escrever aqui (ou quase a única) são as crises de dor ou alguma reclamação de algo relacionado à fibromialgia. Neste inicío do ano - apesar de um grande desagrado com a minha profissão devido à excessiva preocupação com lucros de minha chefe superior, a moça do financeiro da escola, que passou meus alunos que haviam tomado bomba - eu estava melhorando significativamente da dor. Em janeiro eu nadava duas vezes na semana entre 1000 e 1200 m. Média boa para quem começou nadando com esforço 200m.

Mas parece que a melhora me trouxe a piora. Parar de sentir dor fez voltar em mim a síndrome do tudo posso, tudo consigo, segundo a qual o limite é o cansaço. Me explico: preenchi minha agenda de modo impressionante e a consequência natural foram o cansaço excessivo e o estresse. Junto a eles, as dores começam a voltar até porque preencher a minha agenda com trabalhos e tarefas me fez não conseguir deixar separado um espaço para a natação.

Ontem pela primeira vez fui ao hospital por causa da dor. Horas na fila de urgência para conseguir uma maravilhosa injeção para dor. Doiam-me inclusive as falanges, as articulações, só não me doiam as unhas porque unha é parte morta do corpo.  Resultado: hora de retornar à lição outrora aprendida:

DEIXAR DE SE COBRAR TANTO.
DEIXAR DE ESPERAR TANTO.


Foto: Chris Parker